Hipogrifo
Um hipogrifo é uma criatura lendária, supostamente o
fruto da união de um grifo e um égua. O poema Orlando Furioso (1516) de Ludovico Ariosto contém uma descrição
da criatura.
A razão para sua grande raridade é que grifos
desprezam cavalos, os quais consideram com os mesmos sentimentos que um cão tem
sobre um gato. Tem sido sugerido que essa idéia era tão forte nos tempos medievais que
produziu um ditado, to mate griffins with horses ("acasalar
grifos com cavalos"), o que significa mais ou menos o mesmo que o dito
contemporâneo "quando as galinhas tiverem dentes". Em conseqüência, o
hipogrifo era considerado um símbolo da impossibilidade e do amor. Isto foi
supostamente inspirado por trechos dos Ecólogos de Virgílio, tais como acasalar
Grifos com éguas e nas eras vindouras, tímidos cervos e
mastins juntos virão beber..., os quais também seriam a origem do reputado
dito medieval, se de fato houver alguma.
O hipogrifo parecia ser mais fácil de domar do que
o grifo. Nas poucas lendas medievais onde é caracterizada esta criatura
fantástica, ela é geralmente um animal de estimação de um cavaleiro ou de um
feiticeiro. Constituía-se num excelente corcel de batalha, capaz de atingir a
velocidade do raio. Do hipogrifo é dito ainda ser onívoro, comendo tanto
plantas quanto carne.
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